terça-feira, 5 de julho de 2011

HOMENAGEM AO REI LUIS GONZAGA NO ARRAIÁ DO CHICO 2011

De tudo que havia no Arraiá do chico esse ano, o que mais nos atenção foi uma exposição montada no Mercado cultural da cidade em homenagem ao rei do Baião LUIS GONZAGA.
Havia várias fotos do rei, seus discos, objetos usados por ele e até
mesmo a famosa CASA DE REBOCO.

UM POUCO MAIS SOBRE A VIDA E OBRA DE LUIS GONZAGA:

Nasceu na fazenda CAIÇARA, no Sopé da Serra de Araripe na zona rural de EXU sertão de Pernambuco em 13 de dezembro de 1912. Foi um compositor popular brasileiro mais conhecido como REI DO BAIÃO.
Numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o xote, baião e o xaxado, LUIS levava a alegria as festas juninas e os forrós pé-de-serra.
Dificilmente alguém não conhece uma composição de rei, até mesmo os mais novos. Quem nunca ouviu a ASA BRANCA?

Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão

Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração.

Pois é, difícil é não ter uma ouvido essa linda canção, até mesmo na época da escola logo no primário, durante o mês junino as crianças já começam a cantar a ASA BRANCA.
E além de ASA BRANCA, são várias outras composições que marcam até hoje:JUAZEIRO, SIRIDÓ, QUI NEM GILÓ, BAIÃO DE DOIS, ABC DO SERTÃO...
O responsável pela exposição GUILHERME.
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco...

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